domingo, 5 de abril de 2015

Módulo 4: Cultura da Catedral

Catedral de Notre-Dame


A construção da Catedral teve início em 1163 e foi concluída cento e oitenta anos depois, em 1345. Esta catedral está localizada na pequena Île de la Cité, no centro de Paris, formada por dois braços do rio Sena. Anteriormente, existia uma antiga igreja catedral de estilo românico, construída em 528, a primeira igreja católica da cidade: a Basílica de Saint-Etienne.


A Catedral de Notre Dame é considerada um “Catecismo de pedras.
As suas esculturas, pinturas e os seus vitrais ensinam as verdades da doutrina católica, especialmente para quem não saiba ler e escrever. Como disse Victor Hugo, é uma “Bíblia de Pedra”. No seu interior aconteceram episódios mais importantes vividos pelos franceses, tristes e alegres.
Os sinos de Notre Dame são um dos símbolos de sua beleza e majestade. Por volta de 1769, o monumento chegou a contar com 20 deles que ecoavam por toda a capital francesa convidando para a oração, anunciando as horas de alegria e de tristeza, lembrando o tempo que escoa e a eternidade que espera por todos.
Durante a revolução francesa os sinos foram retirados dos campanários da catedral. Os revolucionários derreteram cada um deles e seu bronze foi usado para construir canhões e restou apenas o maior que tem cerca de 13 toneladas e que foi batizado como Emmanuel. Oito novos sinos devem ser colocados na torre da Catedral novamente, dentro das festividades que se situam dentro do “Ano da Fé”.

ALGUMAS CARATERÍSTICAS:

  • As duas torres da fachada principal e a rosácea de vitrais e todo o equilíbrio existente entre elas
  • A repartição da fachada entre quadrados e círculos puros;
  • Os arcos e flexa;
  • As estátuas dos apóstolos colocadas no teto da Catedral que são fabricados em cobre e adquirem uma cor verde., subindo em direção à flexa;





Catedral de Bourges

A porta central da Catedral encontra-se no fundo de uma série de arcos e é feita de um triângulo encimado por uma imagem.
Há uma rosácea preenchida por um vitral. De um lado e doutro da rosácea há dois nichos com imagens.
No triângulo há uma porção de arcos góticos dentro da espessura da parede que tendem ao arredondado.
Estão cobertos de pequenas imagens. Depois vem a porta propriamente dita. No tímpano da porta há uma imagem de Nosso Senhor Jesus Cristo vitorioso, triunfante. E depois novas figuras. Afinal, em baixo estão as portas de madeira todas trabalhadas, encimadas por sua vez, por rosáceas.
A estrutura das portas laterais é a mesma, apenas menos rica. Elas fazem um acompanhamento da porta central como as damas de honor acompanhavam a rainha.
A porta é construída como uma saliência na fachada. Nos dias de chuva ou de sol muito forte, as pessoas podem ficar um pouco protegidas.
Nas construções modernas, mesmo as mais modestas, há uma preocupação análoga de colocar alguma coisa na entrada que proteja a pessoa que vai entrar.
De cada lado da porta central, há mais duas. São cinco portas.
Os medievais não se incomodavam de gastar mão-de-obra nem de terminar logo. Nada aí está feito ao galope para fazer logo.
As coisas não eram marcadas com data ficassem feias ou bonitas. O homem medieval não era escravo do tempo como é - e acha bonito ser - o pobre homem moderno.

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